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domingo, 24 de maio de 2015

Viagem ao Nordeste (parte 1)


Passear pelo Brasil me faz sentir um imenso resgate. É como partir em busca de uma identidade, pois em cada região eu acabo me identificando com um pouco de cada costume.
Chegar em Recife e receber abraços de boas vindas é algo que enche a alma de calor! Ficar hospedada numa casa nordestina e viver o dia a dia dela me faz amar ainda mais o meu país!
Uma das coisas que gosto quando viajo, é exatamente fazer as viagens internas. Sair de Recife e ir até Olinda é uma adorável e colorida experiência!
"Adorável" porque o caminho é lindo e a conversa com a querida amida Zuleide (a quem chamo carinhosamente de "Mainha") é das mais maravilhosas, pois ela é Doutora em Literatura e enche meu coração de histórias!
"Colorida" porque quando se entra na cidade de Olinda, as casinhas cheias de cores gritam para que nossa alegria venha do fundo da alma!
Cores e ladeiras.
Gente. Artesanato. Tapioca.
Renda Renascença e rendeiras com histórias para contar.
Brasil perfeito, com cheiro de maresia e sol.
Sair de Olinda após um dia quente de passeio, é deixar o coração curioso, querendo saber a data de voltar...
Viajar.
Alma feliz e acolhida

Imagem linda de Olinda!

Cores das ruas!
Eu e "Mainha", comendo deliciosas tapiocas!!!!
Cores da minha bandeira!

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Sob o Sol da Toscana (Cortona)

Pequena muralha em Castiglion Fiorentino (ponto de ônibus)

Ponto de ônibus 


 Vista pela janelinha do ônibus (Cortona)


Muralha (Castiglion Fiorentino)


A manhã daquele dia de setembro parecia propícia para sairmos em busca de um novo lugar, de uma nova cidade. Nosso trem para Arezzo partiu pontualmente da estação de Santa Maria Novella, em Firenze.
Já fazia tempo que eu tinha essa vontade de conhecer Cortona, pois havia visto num livro, textos maravilhosos a seu respeito, onde a autora descrevia uma linda "piazza" onde os habitantes tinham ali uma vida de convivência e cotidiano.
Como todas as viagens se tornam aventuras quando não estamos em nosso país, é claro que não foi tão simples chegar em Cortona... Na estação de Arezzo, a moça do balcão de informações nos disse para irmos até uma pequena praça, onde teríamos informações específica (aqueles postos, de ajuda aos turistas). Lá, fomos informadas que um ônibus sairia "direto" para Cortona, mas que teríamos que andar bem rápido por conta do horário.
Chegamos ao pequeno terminal, mas a placa de informações não nos contava absolutamente nada sobre o ônibus que esperávamos... O sol estava quente, os alunos de uma escola próxima estavam se aglomerando no ponto por conta do horário de saída. Todos entravam em seus ônibus e partiam felizes para suas casas. Nós não...
Finalmente um garoto brasileiro (estudante e morador de Arezzo), nos informou que não havia um ônibus que fosse direto para nosso desejado destino. Descobrimos que teríamos que ir até um lugar chamado Castiglion Fiorentino, onde trocaríamos de ônibus para chegarmos em Cortona.
Entramos e o motorista nos disse que teríamos que comprar os bilhetes na rua (lá eles são vendidos em tabacarias, bancas de jornal...), mas que nos levaria sem cobrar e que na volta poderíamos entregar o bilhete a ele. Achamos engraçado, mas seguimos viagem mesmo assim.
Em Castiglion Fiorentino, tivemos que esperar por muito tempo pelo nosso ônibus. A espera foi compensada pela paisagem, pois os pontos eram distribuídos na extensão de uma pequena muralha, onde estudantes e alguns turistas aguardavam seus horários de partida.
Finalmente entramos no nosso ônibus! Curtimos cada visão da paisagem da estradinha sinuosa, ladeada pelos típicos pinheiros verde escuro da Toscana.
O encantamento foi aumentando conforme subimos pela estrada. Castelos, vilarejos, céu azul... e ao lado direito da estrada, podíamos ver a linda Cortona, encravada na montanha, subindo até o topo!
Chegamos e nos encantamos com a grande muralha etrusca!!!! Maravilhosa, cheia de respeito e história. Nos dirigimos até o portão principal da muralha e, surpresas, olhamos assustadas para o tamanho da ladeira que teríamos que subir para chegarmos ao núcleo principal da cidade!
Na ocasião, eu e Susi estávamos, coincidentemente, passando por um momento difícil, onde dores pelo corpo nos deixavam desanimadas, mesmo estando num dos mais lindos lugares do mundo... Minha amiga estava parada, olhando a rua reta que subia... ("e agora"?)...







Susi, encantada com a loja de materiais para caligrafia e encadernação!

Enfim, depois de muitas paradinhas para descanso, vontade de voltar e até mesmo algumas lágrimas de dor, subimos e chegamos ao alto da ladeira, de onde olhamos para baixo e, além, de vermos tudo o que havíamos subido, fomos presenteadas por uma paisagem perfeita!
A rua "reta" e principal partia de uma piazza larga (Piazza Signorelli), movimentada e ladeada de lojinhas, floricultura, mercadinho e ruas que nasciam ali. Ficamos paradas por um tempo, olhando, retomando o fôlego e admirando.
Andamos lentamente, olhando tudo com carinho, fotografando os cantinhos, as escadarias, os noivos que caminhavam sossegadamente para o fotógrafo registrar o momento mágico deles. Fomos até o fim da rua reta e paramos para um gelato, para um brinde à nossa subida, à nossa cidadezinha valiosa, etrusca e linda.
Voltamos ao início da rua e almoçamos um delicioso macarrão com trufas valiosas. Trufas douradas e negras. Trufas iguaizinhas às do livro que li e que descrevia tão fielmente aqueles sabores que estávamos experimentando.








As dores no meu quadril pareciam esquentar cada vez mais... doía até chegar na alma, mas naquele momento eu só conseguia agradecer a Deus por me permitir contemplar tanta beleza! As dores ficaram guardadas no fundo da bolsa. Cortona estava alí e eu não podia nem pensar em sentir dores!


Partimos mais uma vez por nossa ruazinha movimentada. Fomos até um mirante, onde o grande vale se estendia até o infinito.Céu azul. Sol quente e toscano.
Susi estava encantada pelos telhados antigos, pela vista que parecia um mar de telhados que contavam a história do tempo. Fotografamos tudo o que encontramos e que nos encantou. Nosso ânimo foi renovado e passeamos pelo resto da tarde.










Tentamos adiar a volta, mas o ônibus tinha horário fixo e, portanto, tivemos que deixar a cidadezinha etrusca para trás... Compramos os bilhetes para o ônibus (sem esquecermos daqueles que ficamos devendo, é claro) e descemos nossa ladeira, quase que sem palavras na boca... descemos prometendo voltar...















Entramos no ônibus que nos levaria até Castiglion Fiorentino, mas descobrimos que ele iria direto para Arezzo. A viagem de volta foi confortante e cheia de novas fotos. A estradinha foi se tornando escura e linda com as silhuetas dos pinheiros. Os grandes abismos pareciam sonhos. A estrada nos convidou a voltarmos numa próxima vez. Aceitamos.
Chegamos em Firenze à noite. Seguimos caladas até nosso pequeno hotel. Dia perfeito. Dia em Cortona. Sob o sol da Toscana.
Saudades desse dia. Saudades dessa alegria.


domingo, 3 de janeiro de 2010

A força do pensamento

Eu, na Avenue Champs-Élysées Eu e Ju
Ineza e eu, em Firenze


Ineza e eu, a caminho de Pisa



Eu e minha sorella Ineza, curtindo o entardecer,felizes no barco, na volta de Veneza.





Quando viajamos e conhecemos partes do mundo que só víamos nos filmes ou em fotografias, parece que desbravamos fronteiras que, antes, pareciam inabaláveis! Quando fui à Itália,com minha sorella Ineza, parecia que estávamos vivendo dentro de um sonho ao depararmos com os monumentos da história italiana. Caminhávamos diariamente (e muito!) de encontro às cidades, arquitetura, esculturas, obras maravilhosas do Renascimento. Tudo isso me fez acreditar que todas as coisas que desejamos muito estão bem ali, pertinho de nós, de nossa realização. Basta acreditar, querer realizar e pronto. Algo sempre estará encaminhando nosso pedido ao Universo para que ele se materialize. Eu e Ineza descobrimos que existe um mundo além dos limites que estamos habituadas a viver. Existe um oceano para separar essas maravilhas de nós, mas que isso não é uma barreira. Vivemos essa experiência e aprendemos que nada é tão longe que não possa ser desbravado, descoberto, e por isso, passei a acreditar no meu poder de QUERER e, principalmente, de REALIZAR. Tanto a viagem à Toscana ou mesmo a viagem à Paris (com o Ju) só me deram forças para acreditar que "querer é poder" SIM! Por isso, quero muuuuito mais, e sei que vou realizar!

sábado, 2 de janeiro de 2010

Arte na França


Assim que eu e Ju saímos da Catedral de Notre Dame, fomos dar uma volta para conhecer as charmosas lojinhas de souvenires. Ao meio de tantas coisas bonitas, o que me chamou a atenção foi uma pequena gravura de Theophile Steinlen, chamada "Le Chat Noir". Esse desenho é muito marcante em TUDO por lá. Está presente nas camisetas, botons, bolsas, postais, imãs de geladeira, bandeiras... Amei o gato preto, com carinha de malandro, gato da noite, gatuno, dos cabarés de Paris!