segunda-feira, 2 de maio de 2011

Gansinhos "Tilda" (com um toque "O Bicho é de Pano")







Embora os trabalhos com meus bichos de pano estejam consumindo a maior parte do meu tempo, eu acabo "fugindo" um pouquinho da correria e entro de corpo e alma no universo de Tone Finnager. Durante a semana que passou, encontrei um espaço e fiz esse casal de gansinhos. Na verdade, a gansinha não tinha essa cabeleira, mas achei legal inventar algo diferente e dar à ela um pouco da característica da minha marca "O Bicho é de Pano". Postei a foto no Facebook e foi um sucesso! Amo os modelinhos "Tilda" desde que conheci esse estilo! Tenho feito algumas bonequinhas também, mas ainda não estão prontas... e, assim que terminar, mostrarei as fotos com minhas adaptações. Por enquanto, espero que gostem do casalzinho apaixonado! Abraço!\0/

domingo, 1 de maio de 2011

terça-feira, 19 de abril de 2011

Paixão pela Dança do ventre!




E, ao som da melodia árabe




onde as dunas de areia e vento brilhante




envolvem meu coração que dança




caminho em passos lentos




envolvida pelo véu que esconde e mostra meu rosto...




Dançando... de novo... sonho do retorno.




E, quase que levitando em movimentos sagrados




voando através do ventre de luz




permaneço em paz, em estado de sonho e realidade.




E a dança permanece




a dança encanta




a dança liberta minha alma,




meus anseios mais profundos.




A bailarina que adormecida havia desaparecido, vai voltando




aos poucos




despertando através da música, do toque ritmado do derbak




do som da voz melodiosa




(voz bonita que faz o sangue dançar)




ferver em passos precisos




marcados pelo véu suave




pela espada forte




pelo sorriso




pela delícia pura de dançar.




E onde está a bailarina?...




Olhe em meus olhos.




Bem ao fundo deles encontra-se um oásis




e lá está a bailarina despertando




retornando




sentindo a pulsação mais forte




arrepios através dos passos.




Aqui estou eu...




Dançando?




Voltando?




Coração acelerado




palco iluminado!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

A arte da Caligrafia


Como já disse numa postagem mais antiga, desde 2001 a Caligrafia faz parte da minha vida. Quando iniciei o aprendizado, eu não acreditei que um dia ela seria minha profissão... as aulas "caminham" lentamente e, às vezes, se tem uma pequena vontade de desistir... pois o aperfeiçoamento dessa arte requer muita paciência porque a letra segura depende muito do estado de espírito de quem está escrevendo. Um dia as mãos estão trêmulas, no outro a correria faz com que se escreva mais depressa e isso pode prejudicar imensamente um trabalho. Então, para se caligrafar é preciso sentir a alma quieta, o corpo tranquilo e, o principal, ser uma pessoa apaixonada pela escrita. Eu, para variar, amo meu trabalho com as letras, com as iluminuras e os convites subscritos com delicadeza e perfeição. Amo cada trabalho que eu faço, sinto um encanto enorme pelo meu material (penas, tintas... tudo o que recebi como "herança" do meu querido professor Roberto). Meus alunos de Caligrafia Clássica, além de um certificado no final do curso, levam com eles essa paixão pelos alfabetos de letras lindas (Cursiva Inglesa, Ronde Francesa, Góticas...), porque em cada dia de aula eu procuro ensinar esse amor pelo trabalho, pelo aprendizado. E eles aprendem esse amor, com toda a certeza! O resultado disso, é que esses alunos se tornam profissionais que respeitam seus clientes, que amam seus trabalhos e que valorizam essa arte tão antiga, tão extinta e tão maravilhosa. Enfim, esse post é para mostrar aos meus queridos amigos de blog mais uma face dos meus trabalhos. Espero que gostem e comentem, ok?

domingo, 17 de abril de 2011

Mercado Persa - Encanto e Magia na Dança do ventre!

Apresentações, competições e shows de dança do ventre Derbaks originais vendidos nas tendas Grupo de Dabke (folclórico masculino)
Lulu Sabongi, maravilhosa !!!
Eu e meu amigo Tony Mouzayek

Mais uma vez, junto de minhas amigas queridas, estive no evento árabe mais esperado no ano por todas as pessoas apaixonadas pela dança e cultura oriental árabe. O Mercado Persa consegue reunir milhares de pessoas anualmente, e a cada ano ele oferece mais qualidade e encanto nas apresentações, shows e competições de bailarinos do Brasil e de outros países.Foi um dia maravilhoso, onde reencontrei amigas, amigos, artistas perfeitos em suas técnicas de dança, movimento e música. Além de assistir às competições de duplas e grupos, pude ver e aprender muito com o show da bailarina Lulu Sabongi (SP) - ela está cada vez mais linda! Também curti muito o Mercado Persa e suas tendas de produtos originais, roupas para dança, comidinhas típicas e tendas onde podíamos dançar por pura vontade e alegria (como fazem os árabes em suas festas). Tony Mouzayek, cantor sírio que vive em SP, sempre nos recebe com muito carinho, pois é uma amigo querido e nos embala sempre com suas músicas maravilhosas! (quem quiser comprovar, basta assistir à reprise da novela "O Clone" e ouvir a trilha sonora das festas do "Tio Ali", onde as bailarinas e odaliscas dançam ao som desse amigo tão querido! Fotografei um pouco de cada cantinho do MP, e agora basta curtir as fotos e esperar pelo encontro do ano que vem. Foi um sábado muito bom! E para celebrar, aí vai meu gritinho de felicidade, como mandam os "costumes" desse povo que eu aprendi a amar tanto! Lilililililiiiiiiiiiii!!!! \o/

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Ao mestre com carinho e muita saudade!





Em 2001, quando não tinha muita certeza do que estava procurando (além de estar sem trabalho), conheci o professor Roberto Vilas Bôas. Eu e minha amiga Cris decidimos fazer um curso de Caligrafia Clássica e, quando percebemos, já estávamos lá, tremendo, ansiosas e muito felizes por estarmos aprendendo uma arte tão maravilhosa, tão rara e tão especial! As manhãs de sábado eram perfeitas! Iniciávamos a aula contando sobre a nossa semana, nossos exercícios feitos em casa, nossas dúvidas... e o professor Roberto, com seu sorriso aberto (sempre!) fazia com que nossas mãos escrevessem! Palavras, letrinhas novas, alfabetos tortos, tremidos, inclinações corrigidas... Ele se sentava ao nosso lado e contava os segredos de como segurar uma pena com classe, como tratar os envelopes dos convites com "respeito", como um calígrafo deveria se sentar para escrever... Eu amava aquelas aulas! Eu aprendia a cada nova letra! E eu amava o meu professor a cada nova lição. Nosso tempo juntos foi bem curto... ele adoeceu e em seguida faleceu. Foram apenas quatro meses de convivência, mas em meu coração essa experiência valeu por uma vida inteira, porque eu já não estava mais sem saber o que fazer, eu já sabia que o meu trabalho, dali para a frente, seria aquele... eu queria e iria ser uma calígrafa. E até hoje, quando estou em minha sala de aula ensinando novas letras aos meus alunos, eu ainda o sinto presente, me ajudando, me dando as dicas certas para eu ensinar com amor. Então, após tantos anos de saudades, eu estou aqui hoje, postando essa pequena homenagem ao meu professor querido, que me ensinou a profissão mais linda que existe! Obrigada, professor Roberto, por tanto carinho e atenção. Obrigada, por ter passado por minha vida e iluminado tanto o meu caminho!

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Coelhinhos! Muuuuitos coelhinhos!





Desde o Carnaval, iniciei minha produção de coelhinhos para a Páscoa. É incrível, pois quando pego meus livros de moldes, lá estão eles todos, parece que à minha espera! Então, assim ao meio dessas intuições e sentimentos de amor pelos paninhos, comecei a cortar, alinhavar, costurar... e depois a fase do acabamento (a minha preferida!) me deixando encantada com tantos botões coloridos, fitas, bordados ingleses... Enquanto vou montando cada bichinho, vou imaginando o "destino" que ele terá. "Onde será que vc vai morar?"... "Será que alguma criança vai dormir abraçada com vc?"... E, assim, vou imaginando cada bichinho e seu destino, cada nova peça que costuro vai tomando forma de algo diferenciado, especial, feito para ser amado. Hoje, antes de entregar uma grande encomenda, fotografei alguns coelhinhos. Eles ficaram tão lindos, tão doces! Fiz também alguns ovinhos de tecido, fofinhos e com cheirinho de chocolate! A entrega já foi feita, e meus coelhinhos já estão na vitrine de uma lojinha linda, esperando ir parar no aconchego de uma cesta de presentes de Páscoa. E eu tenho certeza de que onde quer que eles forem, levarão dentro deles o meu carinho. O carinho que eu tenho pelo meu trabalho. E sei, justamente por isso, que meu trabalho está cada vez mais realizado, porque o amor que eu tenho pelos paninhos e botões coloridos está refletido em cada coelhinho, em cada novo bichinho de pano.